Era um final de semana normal aqui em casa. Fiz o que normalmente faço: fui à academia, tirei um tempo para escrever minha newsletter, saí para almoçar e passei o domingo em casa pela queda de temperatura em São Paulo.
Estávamos todos em casa, Gabriel no quarto, minha esposa e eu assistindo a um filme que, inclusive, falava sobre saudades e partidas. O filme estava no final e, de repente, o nosso gato Sushi teve um problema cardíaco e morreu.
Sushi fazia parte da família desde 2017. Adotamos ele ainda quando morávamos no Rio de Janeiro. Ele trouxe luz e alegria para nossas vidas no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e São Paulo novamente até sua partida no último domingo.
Durante a semana, enfrentamos algumas fases do luto. Culpa, saudade e aquela sensação de que poderíamos ter aproveitado mais. A imagem do Sushi dando o último suspiro em minhas mãos vai se apagando aos poucos e tento me apegar aos momentos felizes que vivemos juntos.
Eu sei que vamos superar a dor, mas nunca esqueceremos de como ele nos fez feliz. A pandemia trouxe coisas boas. Tivemos a satisfação de desfrutar, com ainda mais intensidade, cada brincadeira e briga entre ele e seu irmão mais velho, Mingau.
A beleza do Sushi era intensa e muito marcante. Tão marcante que a minha esposa criou um Instagram para os nossos gatos. Sushi era extremamente expressivo e parecia absorver pra ele toda a ansiedade que tinha pela casa.
Ele parecia sempre preocupado com nossa felicidade. Sempre foi muito comportado e com um olhar de admiração pra gente. Nem mesmo na hora de partir, quis dar trabalho, só esperou que todos estivessem na sala para dar o último respiro.
Mingau está bem e parece que pegou a missão de superar a saudade que estamos sentindo do Sushi. Sushi cumpriu sua missão e fez minha esposa, meu filho e eu muito felizes. O seu brilho será eterno em nossas vidas.
Obrigado, Sushi.
Perdi um amigo de 15 anos mês passado e a dor vai, mas saudade é pra sempre <3
Meus sentimentos amigo, que o brilho dele seja eterno
Que lindo, até lacrimejei